sábado, 22 de maio de 2010

Aula dia 21/05/2010

Na aula de hoje terminamos de apresentar as nossas observações de escolas com presença de alunos especiais.

Em um segundo momento, iniciamos a apresentação dos livros que lemos referentes a inclusão ou alguma deficiência.

Segue a minha análise:

Algumas considerações


Com a leitura da obra “Inclusão escolar: pontos e contrapontos” , uma visão geral sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no Brasil nos é passada, mostrando as contradições presentes em nosso sistema de ensino.
Uma das questões abordadas nos textos, e que serve para reflexão de professores em formação, é a questão dos objetivos atuais da escola em contradição com os pressupostos inclusivos.
A escola, na forma como está organizada, prevê que ao final de um período letivo todos os alunos devem se enquadrar em determinados padrões pré-estabelecidos pelo sistema e, caso contrário, devem refazer a mesma série.
Considerando-se que uma escola é formada, na sua essência, por pessoas, e que todos somos diferentes, como exigir a padronização de conhecimentos?
A escola reúne um conjunto de pessoas, e cada uma delas possui uma forma de aprender, aliada a suas limitações e dificuldades. Não há como padronizar e homogeneizar as pessoas.
Para facilitar a aprendizagem de todos, as especificidades dos alunos devem ser levadas em consideração no planejamento de ensino, para que o professor adapte as atividades e materiais, visando aprendizagens reais e significativas os educandos.
Podemos refletir, ainda, sobre a questão inclusão e integração, analisando qual modelo predomina no sistema escolar. Atualmente, os alunos com necessidades educacionais especiais que são matriculados na rede regular de ensino, dificilmente encontram um ambiente escolar que propicie aprendizagens reais, levando em conta as diferenças individuais.
A maioria das escolas não se prepara e não se transforma para receber e atender a todas as necessidades educacionais. Elas apenas aceitam e “ajudam” os alunos especiais, cumprindo papel socializador. Assim, deixam de lado a sua maior tarefa, que é propiciar a aprendizagem de todos.
Portanto, fica claro que, apesar de inúmeras leis e documentos oficiais defenderem o direito de todos em frequentar e usufruir todos os bens e serviços, a realidade é muito diferente.
Como educadores em formação, devemos reconhecer a importância de um trabalho inclusivo e lutar não apenas por uma escola aberta as diferenças, mas sim lutar por uma sociedade mais justa e igualitária. Afinal, conviver com as diferenças é um privilégio!!


ARANTES, Valeria Amorim (Org). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. 103 p.

Um comentário:

  1. Aline teu blog ficou muito lindo! Gostei das imagens que tu usastes. Da tua escrita não preciso nem falar! você é ótima1

    ResponderExcluir