terça-feira, 6 de julho de 2010
Aula dia 25/06/2010
Aula dia 18/06/2010
IGUALDADE SOCIAL!!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Aula dia 11/06/2010
Título original: The Other Sister
Lançamento: 1999 (EUA)
Direção: Garry Marshall
Atores: Juliette Lewis , Diane Keaton , Giovanni Ribisi , Tom Skerritt , Poppy Montgomery
Duração: 129 min
Gênero: Drama
Status: arquivado
Após passar alguns anos em uma escola especial, Carla Tate (Juliette Lewis) foi "graduada" e poderá voltar para casa de seus pais em São Francisco. Mas, apesar de ser intelectualmente limitada, Carla planeja morar sozinha, ter uma vida independente e também se libertar da presença da mãe, que a vigia de forma sufocante. Este desejo de ter seu próprio apartamento é aumentado quando conhece Danny McMann (Giovanni Ribisi), um jovem que como ela é mentalmente "lento", mas mora sozinho. Em pouco tempo Carla e Danny estão namorando e já pensam em se casar.
Nesta aula não tivemos tempo de fazer uma análise coletiva do filme, mas, terminaremos na próxima aula!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Aula dia 28/05/2010
Com este questionário, podemos ver que a educação inclusiva requer muito conhecimento por parte do professor, para que se conscientize sobre a importância da mesma. Mas, além de conhecimentos teóricos, é importante que o professor esteja preparado para colocar estes conhecimentos em prática, construindo uma realidade mais justa.
"A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. Você não pode ter um lugar no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Além disso, para nós, professores, o maior ganho está em garantir a todos o direito à educação."
Maria Teresa Égler Mantoan
sábado, 22 de maio de 2010
Aula dia 21/05/2010
Algumas considerações
Com a leitura da obra “Inclusão escolar: pontos e contrapontos” , uma visão geral sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no Brasil nos é passada, mostrando as contradições presentes em nosso sistema de ensino.
Uma das questões abordadas nos textos, e que serve para reflexão de professores em formação, é a questão dos objetivos atuais da escola em contradição com os pressupostos inclusivos.
A escola, na forma como está organizada, prevê que ao final de um período letivo todos os alunos devem se enquadrar em determinados padrões pré-estabelecidos pelo sistema e, caso contrário, devem refazer a mesma série.
Considerando-se que uma escola é formada, na sua essência, por pessoas, e que todos somos diferentes, como exigir a padronização de conhecimentos?
A escola reúne um conjunto de pessoas, e cada uma delas possui uma forma de aprender, aliada a suas limitações e dificuldades. Não há como padronizar e homogeneizar as pessoas.
Para facilitar a aprendizagem de todos, as especificidades dos alunos devem ser levadas em consideração no planejamento de ensino, para que o professor adapte as atividades e materiais, visando aprendizagens reais e significativas os educandos.
Podemos refletir, ainda, sobre a questão inclusão e integração, analisando qual modelo predomina no sistema escolar. Atualmente, os alunos com necessidades educacionais especiais que são matriculados na rede regular de ensino, dificilmente encontram um ambiente escolar que propicie aprendizagens reais, levando em conta as diferenças individuais.
A maioria das escolas não se prepara e não se transforma para receber e atender a todas as necessidades educacionais. Elas apenas aceitam e “ajudam” os alunos especiais, cumprindo papel socializador. Assim, deixam de lado a sua maior tarefa, que é propiciar a aprendizagem de todos.
Portanto, fica claro que, apesar de inúmeras leis e documentos oficiais defenderem o direito de todos em frequentar e usufruir todos os bens e serviços, a realidade é muito diferente.
Como educadores em formação, devemos reconhecer a importância de um trabalho inclusivo e lutar não apenas por uma escola aberta as diferenças, mas sim lutar por uma sociedade mais justa e igualitária. Afinal, conviver com as diferenças é um privilégio!!
ARANTES, Valeria Amorim (Org). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. 103 p.
sábado, 15 de maio de 2010
Aula dia 14/05/2010
Análise de visita na escola para observação de alunos portadores de deficiência
A visita na escola para observação de aluno com deficiência aconteceu na Escola Estadual Humberto Hermes Hoffmann, no distrito de Caravaggio, município de Nova Veneza. A aluna observada é surda, tem 15 anos e frequenta a 7ª série da respectiva escola.
A escola possui, no geral, ampla estrutura física, contando com ginásio de esportes, pista de atletismo, campo de futebol, salas de aula, sala de vídeo, biblioteca, rampas de acesso para cadeirantes, pátio coberto, banheiros adaptados, dentre outros.
A entrevista com uma das professoras da aluna aconteceu com a docente de inglês. A professora iniciou respondendo que inclusão é, a seu ponto de vista, “uma medida do sistema de incluir as pessoas com deficiência ou alguma limitação nas turmas de ensino regular”.
Ela acredita que a ideia de inclusão “é interessante, mas ainda há muito a ser feito para garantir o aprendizado dessas crianças (materiais, espaço, capacitação)”.
Segundo a professora, questões de preconceito e discriminação não costumam acontecer em suas aulas, mas, para isso, conversa com os alunos frequentemente para evitar qualquer segregação.
Afirmou, ainda, que o PPP da escola aborda a questão da inclusão, e que alunos diferentes são muito bem recebidos naquele espaço, que, afinal, é de aprendizagem. Nunca realizou nenhum curso de aperfeiçoamento sobre a área de inclusão.
Observando-se a aluna em sua respectiva turma, em contato com os colegas e professores, pode-se obervar que a mesma possui bom relacionamento com os alunos e com a docente.
As atividades que a aluna realiza são as mesmas atividades do grupo, evitando que se sinta, assim, excluída. A única coisa que os demais alunos fazem diferente dela é treinar a pronúncia das palavras no inglês, ou seja, treinar a habilidade de leitura no outro idioma.
Analisando-se o que foi exposto pela professora e o que foi observado, pode-se confirmar que a aluna possui bom entrosamento com alunos e com professores, não sendo excluída nas atividades propostas, dentro de suas limitações.
A aluna é favorecida, pois, na escola, existe uma sala de SAED, na qual uma pessoa especializada em surdez e também em outras deficiências orienta e ensina a aluna a utilizar a LIBRAS, melhorando a sua comunicação tanto na escola quanto no dia-a-dia em geral.
Analisando-se o posicionamento da professora e a sua recepção ao saber que se pretendia conversar sobre inclusão para a realização deste trabalho, percebe-se que a mesma ainda não compreendeu a importância da inclusão escolar. Ela diz que inclusão é uma medida do “sistema”, deixando claro que se torna obrigada a aceitar estes alunos na sala de aula.
Percebe-se, ainda, que ela confunde o conceito de inclusão com integração, pois, acredita que inclusão é apenas colocar as pessoas com deficiência na sala de aula regular. Não cita a importância exercida pela inclusão ao promover a transformação de toda a escola visando a construção de toda uma sociedade mais justa. Ou seja, minimiza a inclusão a uma simples adaptação dos alunos ao que já está posto na escola.
Além disso, pode-se observar que a professora cita como um “empecilho” para que a inclusão aconteça à falta de capacitação dos professores. Porém, quando interrogada se realizava algum curso de aperfeiçoamento na área inclusiva, respondeu que não.
Esta colocação da professora evidencia a situação de comodismo que grande parte dos professores se encontra, fazendo com que não busquem solução para as dificuldades que encontram no cotidiano escolar. Se ao invés de reclamar da falta de apoio do governo à professora tentasse fazer a sua parte, se aperfeiçoando e estudando, um atendimento cada vez melhor seria oferecido aos alunos especiais.
Quanto ao posicionamento da escola frente à aceitação de alunos especiais pode-se afirmar que é muito boa, pois, eu mesma já tive a oportunidade de estudar lá com dois alunos surdos (aproximadamente 1999 a 2001), vivenciando o quanto eram bem recebidos e respeitados dentro de suas limitações. Portanto, a escola em geral aceita e convive muito bem com as diferenças.
Enfim, com esta pequena visita realizada a escola pode-se perceber que ainda há muito a ser vencido para que a inclusão não seja apenas uma proposta presente no papel, mas que seja, de fato, uma realidade presente nas escolas de todo o país.
É preciso reconhecer os benefícios promovidos pela inclusão escolar e garantir que cada um faça sua parte para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
"Nos dias de hoje o debate em torno da inclusão dos Portadores de Necessidades Especiais (PNE) na sociedade é uma realidade e uma necessidade objetivando o exercício da cidadania a todas as pessoas independente de suas patologias, suas diversidades e particularidades."
Ivy de Carvalho Oliveira